Pagamento à vista ou parcelado? Muitos de nós fazemos essa pergunta na hora de concluir uma compra ou pagar um imposto de valor mais alto.
Essa escolha não é tão simples porque não existe uma resposta definitiva. Na prática, é necessário avaliar cada situação. Por isso, neste post, vamos dar dicas para que você avalie cada caso e escolha a melhor opção.
O que preciso avaliar?
Antes de decidir, considere alguns dos fatores importantes:
- O valor da compra
Para começar, o valor da compra é, sem dúvida, uma informação fundamental. Se o preço for muito alto, pode ser que o pagamento à vista, mesmo com desconto, comprometa as suas contas do mês ou do mês seguinte. Ou seja, a decisão terá que ser pela compra parcelada.
- A taxa de juros do parcelamento
Depois de fazer o cálculo dos juros de uma prestação, você pode compará-lo ao rendimento de uma aplicação financeira. Por exemplo, o CDB (certificado de depósito bancário) de liquidez diária. Se os juros do pagamento parcelado forem superiores ao rendimento da aplicação, pagar à vista sai mais barato.
Por outro lado, se o rendimento da aplicação superar os juros, é mais econômico aplicar o valor total da compra e ir pagando as parcelas enquanto o dinheiro investido rende. Nesse caso, avalie também o período da aplicação para garantir a rentabilidade do investimento durante todo o período do parcelamento.
- O tamanho do desconto à vista
Oferecer condições especiais para pagamentos à vista é bem comum. Em geral, os descontos para pagamentos assim costumam ser de 5% a 10% e são uma boa opção para ter uma redução real do valor a pagar.
E o parcelamento sem juros?
Geralmente há um custo embutido no parcelamento. Mas nem sempre é possível conseguir descontos no pagamento à vista. Nestes casos, optar pelo parcelamento pode ser mais interessante. Além de reduzir o impacto que o pagamento à vista tem sobre a renda do mês, você ainda pode aplicar o valor das parcelas em uma alternativa segura de investimento.
Por fim, um alerta importante: considere as parcelas futuras no seu orçamento e se pergunte se a compra é mesmo tão necessária naquele momento, a fim de não entrar em endividamentos.