As Finanças Comportamentais estudam a relação entre psicologia e economia, ou seja, a influência de fatores psicológicos e sociais em nossas escolhas financeiras.
Ao contrário da teoria econômica tradicional, que considera que os indivíduos são racionais e buscam apenas aumentar seus ganhos, as finanças comportamentais reconhecem que as emoções também influenciam nossas decisões financeiras. Isso nos ajuda a entender por que tomamos decisões aparentemente irracionais quando se trata de dinheiro, como, por exemplo, comprar algo por impulso, mesmo sabendo que não precisamos.
Conhecer esses mecanismos que influenciam nossas decisões é importante porque nos ajuda a aumentar o controle sobre elas e fazer escolhas mais seguras e racionais tanto para consumir quanto para investir. Dessa forma, é possível construir uma relação muito mais saudável com o dinheiro.
Conheça alguns conceitos básicos das Finanças Comportamentais
Aversão à perda: A maioria das pessoas tem mais medo de perder do que gosta de ganhar dinheiro. Essa aversão à perda pode levar a decisões conservadoras e oportunidades perdidas.
Efeito manada: Seguir a multidão gera uma sensação de conforto, afinal; se todo mundo está indo por um caminho deve ser a escolha certa, não é mesmo? Nem sempre. A tendência de seguir a “manada” pode levar a decisões de investimento imprudentes, especialmente quando todos estão comprando ou vendendo um determinado ativo.
Otimismo em excesso: A crença de que teremos um desempenho melhor do que a média pode levar a investimentos arriscados. Um bom exemplo disso são investimentos em renda variável. Muita gente investe na bolsa de valores confiante em seus conhecimentos e desconsidera os riscos e oscilações do mercado financeiro.