A reserva de emergência é a base de uma boa saúde financeira pessoal. É aquele dinheiro que precisa ficar reservado exclusivamente para lidar com situações inesperadas, como perda de emprego, problemas de saúde, reparos urgentes ou outros imprevistos. Esse valor funciona como uma proteção para evitar que você precise recorrer a empréstimos, usar o limite do cartão de crédito ou do cheque especial, que podem gerar dívidas com juros muito altos.
Qual o valor ideal da minha reserva de emergência?
O cálculo do valor da reserva de emergência ideal para você deve ser feito a partir das suas despesas mensais. A recomendação geral é que a reserva seja suficiente para cobrir entre 6 e 12 meses de seus custos fixos e essenciais, como aluguel, alimentação, transporte e as contas básicas do dia a dia.
Por exemplo, se suas despesas mensais são de R$ 2.500, sua reserva de emergência deve estar entre R$ 15.000 (6 meses) e R$ 30.000 (12 meses). Pessoas com maior estabilidade financeira podem optar por um valor menor, enquanto quem tem renda variável ou muitos dependentes deve considerar uma reserva para um período maior.
Onde guardar a reserva de emergência?
O principal objetivo da reserva de emergência é estar disponível de forma rápida e sem riscos. Por isso, os investimentos escolhidos devem ter alta liquidez, ou seja, devem ser fáceis de resgatar. Algumas opções recomendadas incluem:
Tesouro Selic: Um título público seguro, com boa liquidez e rendimento superior à poupança.
CDBs com liquidez diária: Permitem resgates a qualquer momento e costumam oferecer bons rendimentos.
E a poupança?
A poupança é segura, fácil de usar e você pode sacar a qualquer momento. Portanto, pode ser uma opção para a sua reserva de emergência. Porém, vale lembrar que os rendimentos são mais baixos do que os das outras aplicações.