Os benefícios pagos pelo INSS tiveram reajuste. Aposentados e pensionistas que recebem benefícios acima do salário mínimo terão aumento de 10,16% na remuneração.
Assim, o teto dos benefícios do INSS passa de R$ 6.433,57 a R$ 7.087,22.
O percentual maior vale apenas para quem recebia o pagamento em janeiro de 2021. Já para quem teve o benefício concedido ao longo do ano passado, o aumento será menor, dependendo do mês de início de recebimento.
Os segurados que começaram a receber a partir de fevereiro de 2021 terão percentual menor de reajuste porque não receberam 12 meses cheios de pagamentos. Por isso, o percentual de reajuste fica menor quanto mais recente for a data de início do benefício.
Dessa forma, quem começou a receber em dezembro de 2021, teve reajuste de 0,73%, quem começou em novembro, 1,58% e assim por diante.
Pela legislação federal, aposentados e pensionistas que recebem valor superior ao do salário mínimo têm seus pagamentos reajustados pela variação do INCP, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do ano anterior.
O piso nacional passou para R$ 1.212.
Para quem ganha o benefício no valor do salário mínimo, o piso nacional passou para R$ 1.212 desde 1º de janeiro. Dessa forma, o INSS dessa faixa teve reajuste de R$ 112. Vale lembrar que, por lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo.
Alíquotas de contribuição ao INSS.
A cobrança da contribuição dos trabalhadores para o INSS também foi reajustada, mas com outros percentuais. Para empregados com carteira assinada, domésticos e trabalhadores avulsos, a tabela de recolhimento passa a ser:
- 7,5% para até um salário mínimo (R$ 1.212)
- 9% para quem ganha entre R$ 1.212,01 e R$ 2.427,35
- 12% para quem ganha entre R$ 2.427,36 e R$ 3.641,03
- 14% para quem ganha entre R$ 3.641,04 e R$ 7.087,22
Os recolhimentos efetuados em janeiro, relativos aos salários de dezembro passado, ainda seguem a tabela anterior.