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Educação financeira: nunca é tarde para começar.

Educação financeira não é algo que faz parte da nossa cultura, mas nunca é tarde para começar a mudar a nossa relação com o dinheiro.

Enquanto trabalhar muito, ganhar pouco e ser bombardeado por diversos estímulos de consumo é a rotina da maioria dos brasileiros, poupar e investir ainda é assunto para poucos.

Por outro lado, a educação financeira começou a ganhar mais atenção por aqui e, de acordo com as determinações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), passou a ser conteúdo obrigatório na educação infantil e fundamental.

Isso não quer dizer que você precisa voltar para a escola para entender do assunto. Quando falamos em educação financeira, nunca é tarde para começar. Por isso, separamos aqui alguns conceitos básicos e dicas simples para você.

Afinal, o que é educação financeira?

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entende-se educação financeira como o processo que permite melhorar a compreensão em relação aos produtos e serviços financeiros, tornando-se capaz de fazer escolhas bem informadas.

Em resumo, educação financeira pode ser definida como a capacidade de administrar o dinheiro e organizar o orçamento pessoal para construir segurança financeira. Ou seja, é controlar o dinheiro e não ser controlado por ele.

A melhor parte é que aprender a controlar as finanças traz benefícios para todos e  não depende do tamanho do salário ou da classe social. Isso porque o que importa não é quanto você tem, mas como você usa o que tem.

Dicas simples de educação financeira para você começar.

Quitar dívidas.

Os juros de pagamentos atrasados podem minar seu orçamento, principalmente do cartão de crédito e cheque especial.

Fazer uma reserva de emergência.

Se você não tiver uma reserva para cobrir imprevistos, seu planejamento pode cair a qualquer momento. Para evitar isso, a dica é manter uma reserva equivalente a pelo menos 6 meses do seu custo de vida mensal.

Ter um orçamento mensal.

Nem todo mundo sabe quanto gasta por mês, mas esse é um dos princípios básicos da educação financeira. É importante anotar diariamente cada gasto com moradia, transporte, alimentação, educação, saúde, lazer, etc.

Cortar gastos supérfluos.

Com o orçamento pessoal organizado, fica mais fácil analisar os gastos e decidir o que pode ser evitado, como as compras por impulso, por exemplo.

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