“Attenzione pickpocket!” é o alerta de uma senhora italiana que viralizou nas redes sociais no últimos meses. A moradora de Veneza adverte os turistas na cidade sobre a ação dos “batedores de carteira”. Esse alerta certamente já ajudou a evitar muitos crimes e também nos inspirou a revisitar um tema muito relevante: os golpes financeiros.

Vale lembrar que já abordamos esse assunto em outras oportunidades, mas é preciso estar sempre alerta, afinal os golpistas continuam atuando e sempre de forma muito dinâmica, com novos tipos de fraude e de abordagem.

Por que os golpes mais comuns são feitos pela internet?

Os principais golpes no Brasil compartilham uma característica em comum: de alguma forma, todos estão ligados à internet. À medida que passamos cada vez mais tempo online, os fraudadores exploram essa realidade para seus próprios objetivos.

Ah então a culpa é da internet? Não, porém é fato que os golpes financeiros perpetrados online se destacam pela facilidade que proporcionam aos fraudadores em atuar à distância, tornando mais simples enganar suas vítimas.

Golpe do Pix

O golpe do Pix acontece quando a vítima é convencida a fazer uma transferência instantânea para outra conta bancária. As estratégias para concluir o golpe vão desde a compra de um produto que não existe até um falso sequestro.

Cartão de crédito clonado

Nessa modalidade, golpistas utilizam dados do cartão de terceiros para fazer compras. Esse é um dos golpes mais comuns e para evitá-lo é preciso estar sempre atento à fatura do cartão, evitar compras em sites suspeitos e comprar pela internet apenas com versão virtual do seu cartão de crédito.

Golpe da restituição do Imposto de Renda

Os golpistas buscam fazer com que as vítimas compartilhem dados privados ou cliquem em links infectados. Por trás da falsa restituição do IR está o objetivo de capturar informações pessoais para fraudes futuras ou até infectar o celular ou computador da vítima com um vírus, por meio dos links corrompidos.

Golpe do FGTS

A isca para este golpe é a liberação do saque-extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os fraudadores invadem o aplicativo Caixa Tem dos beneficiários. Dessa forma, eles conseguem fazer transferências de R$ 1 mil da conta daqueles que ainda não fizeram o saque.

Para saber sobre outros golpes, vale a pena reler o nosso post anterior sobre o tema. Clique aqui.