Talvez o dinheiro realmente não traga felicidade, mas a verdade é que existe uma relação direta entre saúde mental e finanças pessoais.
É claro que problemas financeiros afetam a nossa saúde mental. Afinal, não é difícil ficar deprimido ou ansioso quando as contas não estão em dia, não é mesmo?
Por outro lado, quando a saúde mental não vai bem os reflexos podem ser sentidos na nossa vida profissional, social, afetiva e até financeira.
Ou seja, as finanças pessoais influenciam a saúde mental e vice-versa.
Com o bem-estar psicológico debilitado, fica mais difícil controlar os gastos. Estresse, depressão e ansiedade impactam de forma negativa a capacidade que uma pessoa tem de tomar decisões financeiras de forma racional e resultam em um comportamento impulsivo em relação às compras.
Um perigoso ciclo vicioso.
Quem nunca comprou um item que não precisa ou nunca usou, apenas pela empolgação do momento? Isso acontece porque, de modo geral, temos prazer em adquirir algo novo. Não apenas pelo produto mas pelo simples ato de poder adquirir alguma coisa de que gosta.
Comprar ativa o sistema de recompensas do nosso cérebro e quando as nossas emoções não vão bem, o prazer da compra fica ainda mais relevante. Dessa forma, os riscos de “estourar” o limite do cartão de crédito e entrar no cheque especial aumentam cada vez mais.
O pior é que as finanças comprometidas geram uma série de emoções negativas e comprometem ainda mais a saúde mental.
A dica é: cuide das contas e das emoções.
Para manter as contas em dia, faça um bom planejamento financeiro. Já falamos um pouco aqui sobre educação financeira. Vale a pena conferir.
Esqueça a “shopping terapia” e evite compras por impulso. A gratificação gerada pelas compras passa rápido mas as contas ficam.
Por isso é tão importante buscar o equilíbrio emocional, que faz bem até para o bolso.