Muita gente se pergunta se ainda vale a pena investir depois dos 60 anos. É uma dúvida compreensível, afinal quando falamos em investimento é comum focar no retorno a longo prazo. Porém, nessa idade, pensar apenas no longo prazo já não faz tanto sentido.
Isso não quer dizer que não se deve investir depois dessa idade. Assim como em qualquer outra fase da vida, nessa idade temos despesas e desejos pessoais que precisam ser considerados, por isso, descuidar das finanças ou deixar o dinheiro parado não são boas decisões.
Ainda assim, um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que apenas 58% dos brasileiros com mais de 60 anos têm algum tipo de investimento.
Se você está no grupo daqueles que já investem, provavelmente tem uma caderneta de poupança. É o que aponta o mesmo estudo da Anbima. Segundo o levantamento, mais de 90% dos idosos que têm investimentos mantêm suas economias aplicadas na caderneta de poupança.
Sabemos que a rentabilidade da poupança hoje é tão baixa que ela deixou de ser uma boa opção de investimento. Por outro lado, ela oferece a segurança que a terceira idade exige.
Com o avanço da idade, os gastos relacionados à saúde aumentam bastante. Os convênios ficam mais caros, os atendimentos hospitalares e tratamentos terapêuticos são mais frequentes e aumenta também o consumo de remédios de uso contínuo.
Por isso, investir depois dos 60 anos exige um pouco mais de cuidado do que quando somos mais jovens.
Como escolher o investimento ideal?
Os melhores investimentos para essa fase da vida são os que não oferecem risco. Renda fixa e títulos públicos são exemplos de aplicações que ajudam a manter patrimônio, protegem da inflação, rendem acima da poupança e tem liquidez, para que o investidor possa sacar o que acumulou quando quiser.
Com a segurança financeira garantida, quem tiver um perfil mais arrojado pode separar uma pequena parte dos recursos para investimentos em renda variável, como ações na bolsa de valores, por exemplo.