Os pagamentos por aproximação conquistaram os brasileiros. Essa modalidade de pagamento, que ganhou força durante a pandemia do novo coronavírus, já é utilizada por mais de 48% da população.
Conhecido internacionalmente como contactless payment, o pagamento por aproximação não necessita de contato físico com a maquininha de cartões. Para realizar uma transação, basta que os dispositivos estejam próximos um do outro.
Segundo a Digio, plataforma digital de serviços financeiros, entre os que já aderiram ao sistema, 10% afirmam que usam essa função pois não precisam tocar na maquininha. Por isso, os usuários se sentem mais seguros em relação aos riscos de contrair a Covid-19.
Apesar de ter sido responsável pela disseminação desse formato de pagamento, a questão sanitária não é seu único atrativo. O pagamento por aproximação proporciona uma compra mais rápida e prática. Ele está disponível para os clientes por meio dos cartões, celulares e até pulseiras. Além disso, na maioria dos casos, nem é preciso digitar a senha, exceto em transações de alto valor.
Pagamentos por aproximação são seguros?
Sempre que falamos em uma nova tecnologia para transações financeiras, as dúvidas sobre segurança aparecem. Com o pagamento por aproximação não é diferente.
Especialistas afirmam que esse método tende a ser mais seguro do que pagamento com dinheiro ou com cartão tradicional. Isso porque, você evita que furtem seu dinheiro e que o seu cartão seja clonado.
A cada transação realizada com NFC é gerado um tipo de criptografia, ela protege os seus dados e os do cartão. Além disso, essa tecnologia é protegida contra duplicidade de pagamento.
Porém, vale lembrar que os pagamentos de valor baixo (até R$ 200) não exigem senha, basta aproximar o cartão, pulseira ou celular a menos de 4 cm da maquininha.
Dessa forma, em caso de roubo ou perda do cartão, por exemplo, compras a crédito ou débito podem ser feitas com facilidade e causar prejuízos.
Nesses casos, a pessoa deve acionar imediatamente o banco e fazer o boletim de ocorrência.