Investir em ouro é considerado pelos especialistas o “porto seguro” do mercado financeiro. O ouro é visto como um investimento seguro em diversos cenários, principalmente em momentos de crise.
Assim como o dólar, o metal precioso é muito procurado como forma de enfrentar períodos de instabilidade econômica e volatilidade do mercado, como aconteceu em 2020, por exemplo.
Enquanto a bolsa de valores desabava desde o início da pandemia da Covid-19, a cotação do ouro disparou e fechou 2020 com valorização de mais de 41%.
Porém, é importante dizer que não é só em momentos de crise que essa commodity é considerada uma opção atraente. Muitos investidores, sobretudo os de perfil arrojado, o mantém em suas carteiras para contrabalancear o portfólio de investimentos, porque, além de ser uma alternativa segura, o metal tem correlação inversa à variação das ações.
Como investir em ouro?
Existem diferentes formas. Uma delas, é claro, comprar barras de diferentes pesos. Para isso, você deve procurar uma corretora autorizada pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Além disso, o ouro físico não é a única forma de investir no metal. Já que nem sempre é fácil ou seguro armazenar o metal em espécie, existem formas mais práticas de fazer isso.
1. Contratos futuros do ouro na Bolsa
Para isso, basta se cadastrar em uma corretora e escolher entre as duas opções de contrato do ouro na Bolsa: 10 ou 250 gramas.
2. Certificado de Operações Estruturadas (COE)
Também por meio de uma corretora, você pode escolher essa modalidade de investimento com a rentabilidade atrelada à cotação do ouro.
3. Fundos de investimento
A terceira opção é adquirir cotas de fundos que acompanham a variação do ouro na bolsa de valores.
Lembre-se: ouro não é renda fixa.
Apesar de ser sinônimo de segurança, o ouro é um investimento de renda variável. Sua cotação está sujeita à influência de diversos fatores. Por isso, é importante buscar o máximo de informações antes de investir no metal precioso.